quinta-feira, 27 de setembro de 2007


 
Para Google, Web precisará de regras de privacidade em 5 anos

por David Ljunggren

Os reguladores nacionais precisam entrar em acordo sobre um conjunto básico global de proteções de privacidade para a Internet dentro de cinco anos, afirmou nesta segunda-feira um importante funcionário do Google, líder global entre os mecanismos de busca.

Peter Fleischer, assessor global da empresa para privacidade, disse que três quartos dos países não têm padrões de privacidade na Internet em um momento no qual a quantidade de dados sensíveis, tanto pessoais como financeiros, está aumentando na rede mundial de computadores.

O Google —que é criticado pela ameaça que impõe à privacidade— diz que a agenda corporativa da empresa, a economia mundial e a Internet podem sofrer, a não ser que mais seja feito para garantir a privacidade básica na Web.

"O que estamos dizendo é que a Internet está fazendo disso algo particularmente urgente e que a Internet se desenvolve em uma velocidade diferente do que a da legislação tradicional e das discussões sobre formulação de políticas", disse Fleischer.

"Eu acho que isso é algo que precisa acontecer dentro de cinco anos. Isso somos apenas nós dizendo o que pensamos ser realista como uma ação urgente", afirmou ele em entrevista à Reuters.

O Google, insatisfeito com o que chama de colcha de retalhos de regras de privacidade em alguns países, além da completa falta de padrões em outras nações, está pressionando por ações em meio às críticas sobre a grande quantidade de dados pessoais disponíveis na Internet.

"Eu acho que todos tomaram conhecimento de que o status quo já não é mais bom o bastante", afirmou Fleischer.

O Google quer que os países adotem princípios de privacidade acertados por várias nações asiáticas. Fleischer disse que algumas nações apoiaram a idéia, enquanto outras querem se focar no que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) está fazendo.

"Se pudermos... melhorar os padrões em três quartos dos países do mundo, independentemente de que modelo eles seguirem, esse é um grande passo adiante", disse.

fonte. Reuters




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